sexta-feira, 15 de abril de 2011

Políticos e sua Nova Moradia



      Bom dia, galera!
      Hoje eu estava conversando com o meu pai sobre minhas matérias no blog e ele me deu a ideia de comentar sobre um assunto vergonhoso e triste para a população brasileira, que não sabe para onde vão os seus sofridos impostos. O dinheiro que você é obrigado a dar para o governo em troca de melhorias na saúde, educação e na segurança, na verdade, grande porcentagem dele vai parar na conta bancária daqueles que deveriam usar isto para fazer o nosso país se igualar a um de 1° mundo. Isto todos já sabem, mas ninguém faz nada para esta sacanagem mudar.

      A cada ano, surge um projeto de lei ridículo e MUITO cara-de-pau, que serve a benefício apenas destes senhores engravatados de “grande respeito” que ainda tiram a coragem de dar entrevistas na mídia, dizendo que necessitam destas reformas, enquanto o pobre brasileiro sonha e luta para entrar no programa “Minha Casa, Minha Vida”. Mas eu não to aqui só pra dar a minha opinião sobre essa falcatruagem que era pra ser responsável pelo nosso futuro. Estou para comentar sobre esta notícia que meu pai pediu pra eu comentar e divulgar para o pessoal que lê e lerá daqui alguns anos.

      A câmara de deputados, em Brasília, decidiu pegar 10 milhões de reais do povo brasileiro para fazer uma reforma nos apartamentos de luxo, que foram construídos especialmente para os deputados. A descrição dos apartamentos diz que terá três quartos, escritório, salaS de estar e de jantar, copa, cozinha completa, dependência de empregada (paga por nós, cidadãos) e área de serviço. Cada imóvel é avaliado em R$ 2,5 milhões, tirados dos cofres públicos que deveriam ser direcionados para construção de escolas e hospitais.

      Antes disso, os parlamentares recebiam um auxilio-moradia no valor de R$3.000 para viverem em hotéis, mas eles sentiram-se desprezados ganhando “apenas” isso, afirmando que era um valor muito baixo para instalar-se num hotel de luxo. “O deputado tem que complementar do seu bolso para poder estar se instalando em um hotel ou apartamento não-funcional”, explicou o deputado Júlio Delgado, quarto secretário da câmara, para o programa Jornal Hoje, da Rede Globo.

      Até quando essa sacanagem vai durar? Quando os brasileiros vão deixar de reclamar sobre isso e decidir fazer uma união para acabar com essa política de ladrões? Cadê a atitude que havia nos tempos de ditadura?

      E eu não vou nem falar no aumento de salário e o projeto Ficha Limpa desse grupo de corruptos, né...
      Pra finalizar, mostrarei um gráfico, abaixo, mostrando uma comparação entre países na porcentagem de altos impostos, para você tirar uma conclusão que o Brasil é um país de gente esperta:



Fonte das notícias:



quinta-feira, 14 de abril de 2011

Minha vida sobre o skate... 2003



      Era abril ou maio de 2003 quando estava eu, solitário e sem amigos, andando de skate na calçada em frente a minha casa, quando um novo vizinho, que havia se mudado há algumas semanas, passou por mim junto com mais dois garotos suados e com tênis rasgados, segurando uma caixa de madeira com uma cantoneira. Um deles parou e disse:

- Eaí, cara! Vamos lá andar de skate com a gente, ali no banco?

      E eu respondi:

- Não sei, acho que meu pai não vai deixar... – de cabeça baixa, pois estava de castigo por ter tirado notas ruins na escola.

      Ele insistiu, dizendo:

- Capaz, eu falei com teu pai. Ele deixou tu ir. Vamos?

      Abri um sorriso e acompanhei os garotos, que estavam andando ali há mais de 5 horas.
O nome deles era, Daniel, mais conhecido como Xiru, Nescal e Ruan, que apenas estava acompanhando os dois. Quando chegamos neste local, que ficava na esquina da minha rua, estava mais uns 22 skatistas do bairro, esperando aquela caixa para poderem andar num obstáculo legal. Foi ai que conheci todos eles de uma vez só. Nesta tarde comecei a ter amigos e conheci o lugar onde eu vivia, pois eu era muito tímido e medroso. Saia apenas para ir à escola e visitar meus parentes.

      Na época, meu pai era sócio de uma loja de surf/skate, que recém tinha inaugurado na cidade, e por causa disto o pessoal começou a me tratar de uma forma diferente. No outro dia, fui convidado para ir à antiga pista de skate da QIX, em Novo Hamburgo, com o Vesgo e o Mosquito. Passamos à tarde nesta pista, andando e conversando, e assim fui conhecendo mais a história daquele pessoal que invadia as ruas como piratas, que matavam aula para montar seus skates, que praticavam aquilo em verões escaldantes de quase 35ºC, sem reclamar.

      Ao passar do tempo, fui aprendendo manobras, ficando popular entre a galera, perdendo a timidez e obtendo um novo estilo de se vestir, no qual me visto até hoje. Nas tardes de domingo eu, Xiru e o Nescal nos reuníamos na minha casa para jogar Tony Hawk’s 4 e escutar a trilha sonora, onde eu me inspirava muito, mas não sabia que bandas tocavam. Nescal, que tinha bastante conhecimento musical, me apresentou o nome destas bandas e foi ai que comecei a conhecer de verdade o bom e velho Hardcore. Tudo era skate naquela época! Assistíamos muitos vídeos antes de sair, desenhávamos, líamos revistas, os assuntos eram sempre relacionados ao esporte, tanto que nem nos importávamos muito com garotas.

     Cada um tinha um estilo diferente de ser, de agir, de se vestir e de andar de skate, isso era o mais legal de tudo. Tinha os que andavam melhor e os que não conseguiam nem dar um Ollie* direito, os que tinham ego elevado e os que eram humildes, os engraçados e os mais sérios, os mais agressivos e os que davam manobras tranquiamente, cada um com seu diferencial e técnica.

      Já fomos chingados de muitas coisas, policiais nos ameaçavam, mas a gente estava sempre lá, pulando os gaps, escadas e esmerilhando caixotes e corrimões. Era a nossa vida, era tudo o que a gente tinha, era o que nos unia e nos ensinava sobre muitas coisas. Construíram uma pista, em 2004, com os piores materiais de construção possíveis, comprados pela prefeitura. Mas nada fazia com que a gente parasse de andar nas ruas da cidade.

      Às vezes íamos a festas ou saíamos para algum lugar social, sempre com o skate debaixo do braço, com o boné suado, os tênis rasgados, a camiseta fedendo e a boca com gosto de sal, pois das 24 horas do dia, 15 eram para o esporte. Não ligávamos para o que os outros pensavam e mesmo assim, no final da história, nos dávamos bem em todos os sentidos.

      Eu sempre tive as melhores peças, pois meu pai sempre me apoiou com itens da própria loja. Praticamente quase toda semana eu trocava de shape, mesmo não tendo usado muito, mas trocava para poder andar sempre com o skate novo, e assim, ajudava meus amigos que não tinham muito dinheiro, vendendo os usados por uma mixaria. Mas infelizmente a história não durou muito...

      Ao passar do tempo, uns foram desistindo por falta de grana, por não terem mais vontade ou por começarem a namorar. Outros se mudaram, uns começaram a trabalhar, tiveram filhos, entraram nas drogas e alguns morreram acidentalmente, como nosso velho amigo Bitão. E o skate foi perdendo sua fama, já não há muitos campeonatos como antigamente, muitas lojas fecharam, marcas saíram do comercio, skatistas conhecidos sumiram da cena.

      Hoje em dia, daquelas 30 figuras lendárias do bairro, que fizeram história e farão parte da minha memória para o resto da vida, já não andam mais de skate... Dos poucos que restaram, só se ouve belas histórias para se contar e as amizades perdidas que encontramos raramente pelas ruas.

      A vida nos levou para caminhos diferentes, mas jamais vou esquecer daquele cheiro de shape novo, aquela poeira de lixa voando, o barulho excitante dos rolamentos secos e o som que ele fazia com o impacto das manobras. Vida longa ao nosso amigo skate, que nos uniu, nos ensinou a viver e nos trouxe belas histórias pra contar!


Foto: Filme baseado na história real "Lords of Dogtown" (2005) - Stacy Peralta, Tony Alva e Jay Adams

Flanelinhas



      Bom dia!
      Hoje estarei falando de algo que me irrita bastante quando saio de carro pela cidade, e acredito que a maioria das pessoas também se sentem revoltadas quando precisam estacionar seu carro em uma rua e aparece aquele ser mau encarado, falando com um tom grosseiro ou com gírias estranhas, que não te trás nenhuma segurança, como se você tivesse a obrigação de ajudá-los, e se você não ajuda, é capaz de sair com o carro arranhado.

      Sim, amigo! Estou falando dos flanelinhas. Aqueles seres indesejáveis que ficam nas ruas para te “assaltarem honestamente”, como se a rua fosse deles. Nesta quinta-feira (14 de abril), saiu uma matéria no Portal G1 de notícias, denunciando a falta de respeito com as pessoas que foram no show do U2 no Morumbi, em São Paulo. Os BANDIDOS, desculpe o termo, cobravam R$100 antecipados para as pessoas deixarem seus carros nas proximidades do estádio. Isso é um ABSURDO extremo!


       Há um tempo atrás, assisti ao programa “Legendários”, liderado por Marcos Mion, que passa na Rede Record, uma reportagem mostrando os cones irregulares que existem nas ruas de São Paulo. Os flanelinhas usam cones para guardar vagas, onde você só pode estacionar, se pagar o preço exigido por eles. Foi ai que o apresentador, Elcio Coronato, teve uma ideia genial de fazer alguns testes com estes indivíduos:

   - Teste n° 1: Qual é a reação de um flanelinha ao perceber que um carro foi roubado?

      Elcio estacionou seu carro em uma esquina, onde foi obrigado a pagar R$4,00 e saiu dizendo que voltava em algumas horas. Então, o produtor do quadro, aproveitou a desatenção dos flanelinhas e saiu com o carro. Logo depois, Elcio volta e pressiona os flanelinhas, perguntando onde estava o automóvel. Nenhum deles se responsabilizou e jogaram a desculpa de achar que era ele que havia pegado o carro.

   - Teste nº 2: Qual será a reação do flanelinha, ao perceber que eu tenho meu próprio flanelinha?

      O apresentador estaciona em uma rua e saí com outro cara de dentro do carro, pedindo a ele, na frente do flanelinha, para que cuidasse do seu automóvel. O flanelinha irritou-se com a atitude e tirou satisfações, dizendo que ele não podia fazer isto. Elcio dizia que pagava o “flanelinha particular” semanalmente e que não precisava de outro.

   - Teste nº3: Vamos recolher todos os cones irregulares espalhados pelas ruas.

      Elcio resolveu usar uma van, recolher todos os cones irregulares e levar ao órgão responsável (CET) que deveria impedir esta atividade ilegal, jogando muitos cones na frente desta organização.

      Quem quiser ver o vídeo desta matéria, assista logo abaixo:




      É claro que nem todos são exploradores desta atividade. Existem algumas pessoas que realmente precisam fazer isto para poder sustentar suas famílias ou comprar medicamentos, e isto você percebe muito bem quando a pessoa realmente precisa. Mas a maior parte usa a caridade e a insegurança das pessoas para comprar drogas ou outras coisas.

      Com tantos empregos disponíveis no mercado, porque insistir em uma coisa tão desagradável quanto esta?
     Existe algum plano de projeto de lei que proíba flanelinhas não autorizados, a fazer esse tipo de atividade?
     Espero que um dia isso acabe, pois uma vergonha dessa é praticamente intolerável.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Dia do jornalísta e Bandido Solto, Skate PRESO!


Boa noite, galera!

Como hoje, dia 7 de abril, é o dia do jornalista, quero parabenizar a todos os profissionais da área e futuros jornalistas por este dia tão especial para nós. Sem vocês, o povo não teria informação, nem saberia das notícias diárias que acontecem no Brasil e pelo mundo.

Infelizmente, às vezes, ouvimos absurdos inventados pela mídia, manipulações do governo, ou qualquer outra organização poderosa, que faz a TV, rádio ou revista, informarem notícias absurdas e sem nexo. É claro que, de vez em quando, erramos em alguma pequena informação, mas algumas empresas jornalísticas preferem estender o caso para obter mais lucros e conquistar mais audiência. Na minha opinião, isso é uma vergonha, e eu espero nunca ter que passar por algo tão estúpido deste.

No Brasil, há um GRANDE grupo de comunicação (é óbvio, não preciso nem falar o nome), que manipula o povo há mais de 40 anos, tanto em suas notícias diárias, quanto em campanhas fundadas por ela mesma. Acredito que tenha uma parte financiada pelo próprio governo brasileiro e que, ao passar do tempo, foi ficando muito mais forte que a própria política, por ter o poder de falar qualquer coisa, podendo fazer a metade de um país, seguir o que disseram em apenas um programa.

Como a educação do Brasil nunca foi de 1° mundo, muitas pessoas acabam levando o que viram na TV, como uma informação verdadeira, seja em um jornal de notícias ou até mesmo em novelas.

Mudando de assunto, mas continuando no mesmo foco. Fiquei totalmente decepcionado com um vídeo que o meu amigo, Giovane Dias, postou no seu Twitter hoje. Era um vídeo que mostrava alguns policiais, que não tinham NADA pra fazer, tirando um grupo de jovens que estavam andando de skate pelas ruas de algum estado do Brasil (RJ ou RS?), recolhendo o objeto e ameaçando os garotos. Logo após o incidente, surge uma mulher, desesperada, dizendo que foi assaltada próximo ao local. É ai que o jovem aproveitou a oportunidade e pegou o skate das mãos do policial, e O QUE ELE FEZ? Voltou a perseguir os jovens, ao invés de perseguir o bandido que assaltou a mulher.

Eu fico envergonhado de pensar que sou brasileiro, vivendo num país tão insignificante destes, a ponto de ter policiais que usam o poder que tem, para incomodar pessoas que apenas praticam um ESPORTE! Existe alguma lei que proíbe skatistas de andarem pelas ruas? E por que nenhum veículo de comunicação não comentou sobre essa vergonha?

Estou sendo o pioneiro aqui porque sou skatista e já passei por situações piores que esta, mas nunca tive um flagrante desses que mostram no vídeo. Vejam as imagens e tire suas próprias conclusões, comentando logo abaixo:



segunda-feira, 4 de abril de 2011

Rock Nacional


      Bom dia!
      Não consegui escrever diariamente aqui no blog, como o pretendido, mas assim que puder e tiver novas ideias, postarei sempre.

      Como alguns sabem, comecei a trabalhar no DCE da Feevale, em dezembro de 2010, sendo encarregado de produzir o jornal do Diretório Central, ganhando uma coluna para poder escrever sobre qualquer assunto. Meu primeiro texto decidi falar sobre o Rock Nacional atual e uma visão geral do que está acontecendo últimamente com a música brasileira. O jornal saiu esta semana e estará disponível em toda a Universidade Feevale.

      Espero que gostem do texto e comentem sobre o que acham do assunto, dando a sua opinião.
      Obrigado!


"O rock nacional já não é mais o mesmo desde que as gravadoras e produtores decidiram investir mais na imagem e propaganda dos novos artistas. Num país onde músicas super produzidas, com ritmos empolgantes e letras extrovertidas já não são mais tão importantes quanto o estilo, a moda vem cada vez mais influenciando o mundo musical.

Muitas bandas independentes investem no seu sonho para poderem mostrar seu trabalho a um grande público e continuar a saga do bom e velho rock que conquistou gerações passadas e serve de grande inspiração para os mesmos. Entretanto, cada vez mais percebe-se que alguns artistas surgem de repente como uma explosão nacional sem nunca terem lutado para chegar onde chegaram.

Em uma pesquisa realizada por mim mesmo com fãs de artistas que estão no topo da mídia mostrou que os jovens de hoje em dia não se importam muito com a sonoridade e a mensagem que a banda oferece, e sim com o estilo e a beleza dos integrantes, sendo assim, tudo que está na moda e na mídia “tem que gostar”.

Mas um fato me intriga muito. Já perceberam que estes fenômenos musicais que estouram repentinamente na mídia não duram muito tempo?
 Nenhum destes grupos que dominam ou dominaram o cenário permanece eternizado como Titãs, Raimundos ou Charlie Brown Jr que foram e ainda são influências para alguns jovens.
O único exemplo de banda que conquistou o país em pouco tempo sendo sucesso até hoje foram os Mamonas Assassinas. O diferencial deles era o carisma, a simpatia, a alegria, a bela performance de palco, as letras divertidas e músicas com diversos gêneros misturados, coisa que não se vê atualmente.

Então agora me pergunto, quando é que os produtores musicais e gravadoras irão parar de pensar só em dinheiro e investir em um grupo que se tornará mais uma lenda do cenário rock nacional conquistando todos os tipos de públicos?"