quarta-feira, 10 de julho de 2019

Face To Face e Strung Out esquentam a noite fria de São Paulo em um show histórico

O público fervendo aos sons da banda californiana Strung Out

Adrenalina, incontáveis moshs e muita energia é o que ficará na memória de aproximadamente 1400 pessoas na noite fria de sábado, 6 de julho, em São Paulo. Foi no Carioca Club que aconteceu um dos maiores festivais de hardcore dos últimos tempos. As bandas Face to Face e Strung Out vieram ao Brasil para uma super turnê em conjunto com outras bandas brasileiras do segmento. Against The Hero (SP), Statues On Fire (SP) e Garage Fuzz (SP) representaram o Brasil como bandas de abertura convidadas.  A Solid Produtora foi a responsável por realizar este grande espetáculo.

A primeira banda a se apresentar foram os paulistanos do Against the HeroO repertório passou pelos dois discos lançados "Vol. 1 e Vol. 2", provando que a banda se sobressai muito na cena tanto em composições autorais em português e inglês. Na sequência foi a vez dos caras da Statues on Fire, apresentando a turnê do seu novo álbum “Living in Darkness“, lançado este ano. Com riffs acelerados, letras críticas e políticas, a banda provou que sabe agitar nos palcos e aqueceu a casa que começava a lotar. A última banda de abertura foi o Garage Fuzz. Em atividade desde 1991, a banda de Santos já é consagrada mundialmente e mesclou o show com clássicos da carreira, músicas recentes do disco “Fast Relief” e um som inédito que possivelmente fará parte de um próximo trabalho. 

Já com a casa lotada, o Strung Out entrou no palco e já arrepiou qualquer fã de hardcore com sua energia explosiva no quesito performance de palco. Tudo começou com a música "Nowheresville" e passou por outros clássicos, como: "Too Close To See", "Better Days", "Blueprint of the Fall" e "Ultimate Devotion".  A euforia do público foi tão grande que não demorou muito para um grupo de pessoas terem a liberdade de subir ao palco e dar aquele frenético salto conhecido por todos como "mosh". Uma dádiva conquistada por poucos.

O grupo também realizou um cover da eterna banda No Use For A Name, tocando "Soulmate", e finalizou a apresentação com "Matchbook", deixando o público completamente em alta frequência. Mas uma coisa era certa! O Face to Face era a banda mais aguardada da noite. 

A banda formada em 1991 subiu ao palco e, como de costume, iniciou seu show quebrando tudo com "You’ve Done Nothing". O set foi mesclado com diversos classicos e músicas mais recentes como "Bent but Not Broken" e "I Won’t Say I’m Sorry", do aclamado álbum Protection, de 2016. Os músicos Trever Keith (vocal & guitars), Scott Shiflett (baixo), Chad Yaro (guitars) e Danny Thompson (bateria) provaram que a idade é apenas um número e mostrou que integrantes com mais de 50 anos ainda podem ser completamente explosivos no palco.

Entre os incalculáveis moshs que a galera dava sobre o público, alguns infelizmente não souberam respeitar a visão de quem realmente queria curtir o show e acabaram sendo retirados respeitosamente do palco pela produção. Porém, isto não conteve a euforia de quem ainda queria dar aquele salto incrível em plena sintonia. Aliás, o Punkada gostaria de parabenizar toda produção pela liberdade em poder expressar a verdadeira essência de shows de punk rock/harcore sem nenhuma repressão por parte dos seguranças. 


Após "Complicated", a banda fez uma pausa e voltou para encerrar a noite com "It’s Not Over" e "Disconnected", que elevou a energia da casa com um belo coral puxado pelo vocalista, Trever Keith. 

Esta foi a primeira cobertura do Punkada em solos paulistanos. Portanto gostaríamos de agradecer toda a produção da Solid Produtora por acreditar no nosso projeto de continuar registrando noites tão históricas quanto esta. Que venham muitos e muitos outros shows deste porte em terras brasileiras. Não esqueça de seguir e acompanhar nossos próximos eventos pelo Instagram (@punkadaoficial) e Twitter (@punkadaoficial).

Resenha: Rodrigo Santos @billiaddams
Fotos: Eduardo Lippstein @dudu_lippstein


Confira o setlist da noite abaixo.


SET LIST STROUNG OUT

1. Nowheresville
2. Too Close To See
3. Everyday
4. Better Days
5. Mind of My Own
6. Blueprint of the Fall
7. Ultimate Devotion
8. Daggers
9. Velvet Alley
10. Firecracker
11. No Voice of Mine
12. Razor Sex
13. Rats in the Walls
14. Bring Out Your Dead
15. Soulmate - No Use for a Name (cover)
16. Matchbook


SET LIST FACE TO FACE

1. You've Done Nothing
2. Ordinary
3. Walk The Walk
4. Bent but Not Broken
5. I Won't Lie Down
6. You Could've Had Everything
7. I'm Trying
8. I Won't Say I'm Sorry
9. Bill of Goods
10. No Authority
11. Velocity
12. A-OK
13. I Want
14. Blind
15. Complicated

BIS

16. It's Not Over
17. Disconnected

sexta-feira, 7 de junho de 2019

Prepare-se! Face To Face e Strung Out vem aí


As bandas californianas Face To Face e Strung Out voltam ao Brasil para uma turnê histórica, que contará com convidados especiais do Garage Fuzz (SP), Statues On Fire (SP) e Against The Hero (SP). A produtora Solid Music Entertainment, responsável pela turnê que passará pelas cidades de Florianópolis (3 de julho), Rio de Janeiro (4 de julho), Fortaleza (5 de julho), São Paulo (6 de julho) e Curitiba (7 de julho) promete um encontro memorável entre as bandas e aos fãs de punk rock/hardcore melódico. Após a passagem pelo Brasil, as bandas seguirão a turnê por Buenos Aires, Argentina (09/10), Santiago, no Chile (10/06) e San Jose, na Costa Rica (12/06).

E para complementar esta grande novidade, é com muito orgulho que o Punkada estará presente no evento de São Paulo (Carioca Club) e fará sua primeira cobertura em território paulista. Legal né? Então acompanhe a cobertura através do nosso Instagram (clique aqui) e não fique de fora desta celebração.

Os ingressos para o show de São Paulo custam entre R$110,00 a R$480,00. Mas corra para garantir o seu, pois eles serão limitados e já estão com 70% dos ingressos já vendidos. Confira abaixo algumas informações sobre o evento e toda a turnê.


Face to Face & Strung Out** Latin American Tour 2019.


3 de Julho - Brasil, Florianópolis @ Layback Park


4 de Julho - Brasil, Rio de Janeiro @Teatro Odisseia 


5 de Julho - Brasil, Fortaleza @ Orbita Bar


6 de Julho - Brasil, São Paulo @ Carioca Club ** W/ Strung Out


7 de Julho - Brasil, Curitiba @ Abranches ** W/ Strung Out


9 de Julho - Argentina, Buenos Aires @ Uniclub 


10 de Julho - Chile, Santiago @ Blondie ** W/ Strung Out


12 de Julho - Costa Rica, San Jose @ El Sotano 




INFORMAÇÕES SÃO PAULO (SP):
Bandas Convidadas:
GARAGE FUZZ.
Statues on Fire
Against the "Hero"

Serviço:
Data: 06/07/2019
Horário: 14h - 21h
Local:CARIOCA CLUB- Rua Cardeal Arcoverde, 2899 - Pinheiros, São Paulo - SP
Venda Online:Clube do Ingresso

INGRESSOS *


PISTA:

1º Lote - R$ 110,00 (Meia entrada estudante / Ingresso Promocional)
2º Lote - R$ 130,00 (Meia entrada estudante / Ingresso Promocional)
1º Lote - R$ 220,00 (INTEIRA)
2º Lote - R$ 260,00 (INTEIRA)

CAMAROTE Jack Daniels ® :

1º Lote - R$ 200,00 (Meia entrada estudante / Ingresso Promocional)
2º Lote PISTA - R$ 240,00 (Meia entrada estudante / Ingresso Promocional)
1º Lote - R$ 400,00 (INTEIRA)
2º Lote - R$ 480,00 (INTEIRA)

Ingressos físicos (SEM TAXA) - Loja 255 - Galeria do Rock
VENDA SOMENTE EM DINHEIRO.


**Os ingressos são limitados**


[INGRESSO MEIA-ENTRADA - QUEM TEM DIREITO?]

Válido para estudantes, doadores de sangue, acompanhantes de cadeirantes, funcionários da rede pública, maiores de 60 anos

[INGRESSO PROMOCIONAL - QUEM TEM DIREITO?]

Qualquer pessoa mediante a doação de 1kg de alimento não-perecível na entrada do evento.

[CAMAROTE JACK DANIELS ®]

Camarote exclusivo Jack Daniels ® com open bar de Jack Drinks durante o evento.


REALIZAÇÃO:
Solid Music Entertainment
Apoio: Jack Daniels®

quarta-feira, 10 de abril de 2019

A Noite dos Cartolas


Com 15 anos de estrada e 4 discos lançados, o Cartolas consolidou toda sua carreira em uma noite que ficará eternizada não só na memória de 300 espectadores, mas também em um DVD histórico repleto de boas energias. Foi assim que a banda decidiu gravar seu primeiro registro ao vivo na noite do dia 6 de abril de 2019, no Agulha em Porto Alegre. O show foi realizado com o apoio da FAC da Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul, Agulha, Kapo, Marquize 51 e Estúdio Espelunca, tendo seus ingressos esgotados em apenas 1 minuto.

O grupo formado pelos músicos Dé Silveira, Christiando Todt (Melão), Deluce, Dyego Gheller e Lucas Gyorgetta, transformou a noite chuvosa da capital em uma grande celebração, que contou com participações especiais de amigos e um repertório para deixar qualquer fã em tremenda nostalgia.

Tudo começou com uma das músicas mais recentes - Zero a Zero - melodia perfeita para a introdução do show. Inclusive, logo no início podemos perceber a potência e a performance do atual vocalista - Deluce - no palco, onde o mesmo conseguiu assumir perfeitamente o poder de voz junto a sua simpatia, fazendo até mesmo os fãs mais conservadores aceitar completamente a formação atual da banda. Por falar nisto, Dyego e Lucas (baixo e bateria) são os músicos que entraram recentemente nesta formação e souberam dar uma sacudida na Cartola, trazendo uma nova experiência em detalhes sonoros e back vocals em constante sintonia.

O público entrou em um clima de extrema euforia com músicas como "Xodó" e "Um Segundo", onde tiveram participação ativa em um coro de vozes que será lindo de ver nas cenas do DVD. Logo após, Dé Silveira assume os vocais no som "Bar do Zé", que deixou "as morena pirada e as loirinhas sabendo bem"... quem conhece a música sabe que isto foi uma baita referência. Christiano Melão, por sua vez, é o cara tímido que expressa todo o poder inigualável em seus ritmos e timbres de guitarra, responsável por abalar qualquer coração contagiado pela frequência sonora da banda.

Além de outros hits da carreira, a apresentação contou com participações especiais como a do ator e intérprete do Bloco da Lage - Diego Machado - em uma canção inédita chamada "Escravos de Jobs", ritmo dançante e contagiante. Na sequência foi a vez do amigo de longa data e um dos idealizadores do DVD - Anderson Dorneles (Magal) - subiu ao palco para tocar "Retardado Sentimental". O produtor musical - Marcelo Fruet - tambem foi convidado a tocar sua mais recente produção com o grupo, a faixa "Sem Maquiagem", onde o Dé chegou a cantar a faixa junto ao público e fora do palco, em uma das cenas mais marcantes da noite. E por fim, é claro que não podia faltar a presença do ex integrante/baterista e talentoso - Pedro Petracco - que assumiu os teclados e encorpou algumas canções.

Entre algumas repaginadas e introduções criativas, as luzes do palco se voltaram ao músico Dé Silveira, que cantou junto ao público a música "Preto e Branco", interpretada aos sons de violão e o auxílio de todas as vozes que estavam ali presentes. 


Enfim, é quase impossível descrever a energia e os acontecimentos desta noite, portanto, prometemos contar apenas um último spoiler. Sabe quem coordenou toda a parte sonora e captou os lindos áudios desta noite? Sim! Ele mesmo! O ex baixista Pedro Mariano Wortmann - membro eterno da banda.

Se você leu toda esta resenha e infelizmente não pode ir ao show, fique tranquilo! Em breve divulgaremos quando será o lançamento deste DVD e aonde vocês podem encontrá-lo. Com certeza será uma grande lembrança a ser colecionada.


Confira o SET-LIST da noite:

1. Zero a Zero
2. Xodó
3. Um Segundo
4. Bar do Zé
5. Que Diabos Tu Tem Dentro da Cabeça?
6. Escravos de Jobs (part. Diego Machado)
7. Sem Sal
8. Meu Bem e o Assovio
9. Andorinhas
10. Retardado Sentimental (part. Magal)
11. Preto e Branco
12. Sem Maquiagem (part. Marcelo Fruet)
13. Original de Fábrica
14. Vaia do Despertador
15. Pinguim de Frigider
16. Só que Não (part. Pedro Petracco)
17. Sujeito Boa Praça (final Bowie)

BIS

18. Cara de Vilão
19. Partido em Franja 
20. Onde Anda o Rock N Roll
21. Os Ratos


Resenha: Rodrigo Santos @billiaddams
Fotos: Vanessa Almeida @desanuviei e Rodrigo Santos @billiaddams

sexta-feira, 22 de março de 2019

O Manguebeat de Nação Zumbi em Porto Alegre


Uma das bandas mais influentes e autênticas do cenário underground brasileiro mostrou a potência do seu maracatu nesta noite de quinta-feira, 21 de março de 2019, em Porto Alegre. A banda pernambucana - Nação Zumbi - foi um dos meteoros da música brasileira lançada no início da década de 90, e que mantém sua atividade constante este ano. O evento ocorreu na lendária casa de shows, o Bar Opinião, e reuniu mais de 1500 pessoas.

O grupo veio a capital gaúcha apresentar seu último e recente disco - Radiola NZ, lançado em 2017. O álbum é uma coletânea de covers de diversos compositores da música brasileira. O guitarrista Lucio Maia, que deu vida as melodias desde o início do projeto, deu uma entrevista a Rádio UnisinosFM 103.3 e contou como foi a gravação. "Acredito que toda banda começa fazendo covers... A gente inclusive é uma banda de covers, então, acreditamos que seria legal gravar um disco com a nossa pegada".


O show começou às 23h30 com uma introdução ao som de berimbaus, feita pelos percursores: Marcos Matias, Toca Ogan e Gustavo de Lua. Seguindo a sequência, entra os outros músicos e tudo se inicia com uma versão poderosa da música "Refazenda", de Gilberto Gil, lançada no disco de covers. "Bossa Nostra" foi a segunda música do repertório, que provou que a Nação Zumbi é uma banda de peso, personalidade e muita qualidade.


Lucio Maia, com sua performance de palco impecável e frenética, colocou o público ao delírio aliado ao poder do groove do baixista - Alexandre Dengue. Tudo se encaixa perfeitamente com batidas do baterista Tom Rocha e os percursores, que serviam de apoio a voz e o sotaque pernambucano do vocalista Jorge Du Peixe. A plateia ferveu e participou ativamente cantando os maiores hits e protestando pacificamente os acontecimentos recentes que vem acontecendo no Brasil.

A festa segue com diversos hits que marcaram a trajetória da banda, como "Foi de Amor", "A Cidade", "Blunt Of Judah", " Um Sonho", "Meu Maracatu Pesa Uma Tonelada", entre outras. Entre as músicas do set, a banda tocou uma versão de Marvin Gaye - "Sexual Helling". O grupo fez uma pausa nos minutos finais para um bis, voltando a pedidos do público com "A Praiera" e "Maracatu Atômico", sucessos da época em que o músico Chico Science fazia parte da banda. O compositor faleceu em um acidente de carro em 1997.

O PUNKADA agradece imensamente a Pisca Produtora, que trouxe a atração em conjunto com a Opinião Produtora e nos deu a oportunidade de participar desta grande festa. Também agradecemos a toda obra lançada pelos músicos da Nação Zumbi e Chico Science e a todos que participaram deste grande acontecimento. 

Em breve teremos webclip com cenas do show! Fique ligado...

SET LIST DO SHOW:

1. Refazenda (Radiola NZ - 2017)
2. Bossa Nostra (Fome de Tudo - 2007)
3. Foi de Amor (Nação Zumbi - 2014)
4. Dois Animais na Selva Suja da Rua (Radiola NZ - 2017)
5. A Cidade (Da Lama ao Caos - 1994)
6. Sexual Healing - Marvin Gaye (cover)
7. Defeito Perfeito (Nação Zumbi - 2014)
8. Blunt Of Judah (Nação Zumbi 2002)
9. Novas Auroras (Nação Zumbi - 2014)
10. Quando a Maré Encher (Radio A.Amb.A - 2000)
11. Um Sonho (Nação Zumbi - 2014)
12. Meu Maracatu Pesa Uma Tonelada ((Nação Zumbi - 2002)
13. Manguetown (Afrociberdelia - 1996)
14. A Cidade (Da Lama ao Caos - 1994)
15. A Melhor Hora da Praia (Nação Zumbi - 2014)
16. Banditismo (Da Lama ao Caos - 1994)

BIS
17. A Praiera (Da Lama ao Caos - 1994)
18. Maracatu Atômico (Afrociberdelia - 1996)


Fotos: Billi Addams
Resenha: Billi Addams
Aka. Rodrigo Santos


segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Marcelo Gross conquistou o Abbey Road nesta Sexta-Feira

Há 3 meses longe da Cachorro Grande, o cachorro sem coleira fez um show recentemente no Abbey Road Bar NH, 17 de agosto, apresentando o seu segundo disco - Chumbo & Pluma (2017), e... para iniciar esta resenha, tenho que descrever um pouco sobre este disco:

"SENSACIONAL! Um disco que será eternizado na minha biblioteca de discos.

Nota 100... e não me canso de escutar - @billiaddams"

Mas, enfim...
O evento começou com a banda de abertura -
 Jogo Sujo -, às 23h30.
Logo após 30 min de show com o quarteto de Santa Maria/RS, eis que surge Alexandre Papel (bateria/vocals), Eduardo Barretto (baixo/vocals) e o próprio... Marcelo Gross (voz/guitar). O trio mostrou simpatia e ferveu a noite de Novo Hamburgo iniciando com a música "Reconstruindo a Cidade".

Seu repertório incrível, focado em seu último disco, acalorou o público presente, provando que Chumbo & Pluma nasceu para ficar na história rock nacional. O músico cativou todos com músicas de toda sua carreira, inclusive algumas da sua antiga banda.

Deixo aqui uma dica para quem ainda não viu algum show do Gross: Aproveitem sempre que o grupo passar pela sua cidade, pois você não irá se arrepender.


Confira em primeira mão como foi esta grande noite, com cenas gravadas AO VIVO no show, editadas com o novo single: "Alô, Liguei".


CONSIDERAÇÕES FINAIS DO PUNKADA Queremos agradecer primeiramente ao músico Marcelo Gross e banda, pela sua passagem a Novo Hamburgo e pela enorme simpatia. Agradecer também ao Abbey Road Bar NH e a Realização FACOOL, que vem trazendo muitas grandes atrações e noites históricas como esta foi. E PRINCIPALMENTE A TODOS que estiveram nesta noite maravilhosa. Que venha a próxima!



Texto, Fotos e Vídeo: Rodrigo Santos (@billiaddams)


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Marcelo Gross é multi-instrumentista e fundador da banda Cachorro Grande da qual foi integrante durante 19 anos, e compositor dos grandes sucessos da banda.


Gross também já foi baterista da banda de Júpiter Maçã durante a turnê do álbum “A Sétima Efervescência”. Em seu projeto solo intitulado “GROSS”, lançou os álbuns “Use o Assento Para Flutuar” e “Chumbo & Pluma”, este último que inclui uma versão em vinil duplo.

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Millencolin Encerra o Domingo com Turnê "True Brew" em Porto Alegre


A lendária casa de shows de Porto Alegre (Opinião) cedeu a noite deste domingo, 8 de outubro, para receber a banda suéca de hardcore, Millencolin, que veio ao Brasil pela sexta vez e apresentou sua turnê "True Brew" no maior auge. A última passagem pelo Rio Grande do Sul foi em 2010, no mesmo local, e lotou o evento em poucas horas.

A banda impressionou já no início, 21h05, com uma abertura especial, jogo de luzes em sincronia, a capa do último disco estampada no fundo do palco e guitarras melodicamente afinadas, socando o público com a primeira faixa do disco "Pennybridge Pionners"... NO CIGAR! "Acredito que ninguém esperava ouvir esse hino que encantou nossas gerações logo de primeira" - opinião do Punkada. Na sequência os caras já puxaram "Sense & Sensibility", quebrando tudo com o primeiro single do álbum "True Brew".

A plateia estava eufórica e sem limites. Entre pogos, gritos e moshs proibídos, Nikola Sarcevic (vocal/baixo), Mathias Farm (guitarra/bkvocals), Erik Ohlsson (guitarra) e Fredrik Larzon (bateria), fizeram um show a parte... como sempre! Mathias Farm impressionou com sua performance extraordinária e única, sendo um show a parte devido a sua habilidade e interação (o cara brincava com a guitarra). Nikola sendo carismático, tranquilo e contagiante com suas melodias e originalidade. Já Erik dessa vez parecia um pouco mais tímido no começo, mas logo se soltou e mostrou seu talento. E Fredrik estava encantado com a casa cheia e comandou o espetáculo até o fim.

Quando "Penguins & Polarbears" começou, a multidão efervescia a pista e não parou até o momento mais relax do show. Foi quando Nikola trocou o baixo pelo violão e cantou a emocionante "The Ballad", acalmando um pouco quem estava em alta frequência. Não demorou muito e o baile voltou a esquentar com "Twenty Two", "True Brew" e uma versão mais arrastada nos refrões em "Lozin' Must", a qual deixou a música mais interessante e divertida. Entre algumas pausas, os músicos agradeceram a presença de todos e exaltaram sua paixão pela "caipirinha"... algo que praticamente todos os artistas internacionais costumam falar. "We love this drink. We love caipirinha!".


Entre três idas e vindas ao camarim, Millencolin voltou e encerrou sua turnê brasileira contabilizando 1 hora e 40 com um set list pra ninguém botar defeito. "Black Eye" e "Farewell My Hell" foram as duas últimas músicas, deixando a galera de alma lavada nesta noite histórica. "Muito obrigado Porto Alegre! See you at the next show!", disse Nikola ao coral da plateia: "Olê! Olê! Olê, Olê! Millencolin!"


 Bom! Depois desta incrível noite, podemos dizer que encerramos a primeira semana de outubro com CHAVE DE OURO! Queremos agradecer primeiramente a Abstratti Produtora por esta super oportunidade que nos deram. Tenho certeza de que todos saíram realizados, e este mérito vem a toda equipe que nos proporcionou esse grande evento. Agradecer também a contribuição dos 300kg de alimento que foram arrecadados com os ingressos promocionais. Ao Millencolin só por ter existido! E a todos que fizeram parte desta grande noite a qual celebramos todos juntos.

Chega de papo! Agora vamos ligar nosso Playstation 1, jogar Tony Hawks Pro Skater 2 ao som de No Cigar... no repeat, e conferir as fotos do show na integra abaixo.
Esperamos que tenha gostado. Até o próximo show!


MAIS FOTOS










Fotos: Billi Addams e Eduardo Lippstein
Resenha: Billi Addams e Vanessa de Almeida
Mais Fotos em breve...

Set-list da noite:No Cigar
Sense & Sensibility
Ray
Olympic
Penguins & Polarbears
Fazil's Friend
Bring Me Home
Cash or Clash
Autopilot Mode
The Ballad
Twenty Two
True Brew
Lozin' Must
Kemp
Pepper
Mr. Clean
Egocentric Man
Fox
Bullion
Duckpond
Battery Check
Black Eye
Farewell My Hell

Qual o próximo show que o PUNKADA vai cobrir?

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Face To Face, IGNITE, Much The Same, The FullBlast e The Decline Em Uma Só Noite #WeAreOneTour


A noite desta quinta-feira, 5 de outubro, entrou para a história do cenário underground com uma das turnês mais esperadas de todos os tempos. Organizado pela Red Sky Produtora, Unrest e o Estúdio AudioCore, a We Are One Tour teve seu primeiro show em Porto Alegre, e foi, sem dúvida, um dos melhores festivais dedicados a cena hardcore. O evento aconteceu na Cervejaria Rodeio e contou com as bandas The Decline (AUS), The Fullblast (CAN), Much The Same (EUA), Ignite (EUA) e a atração mais aguardada da noite, o lendário e eterno FACE TO FACE (EUA). A turnê segue acontecendo nas cidades de Curitiba (6), São Paulo (7), Rio de Janeiro (8) e continuará pelos países da América do Sul (Argentina, Chile, Peru, Colômbia e Costa Rica). Nós, gaúchos, tivemos a honra de poder assistir o primeiro show desta fantástica turnê.

Os australianos da The Decline iniciaram sua apresentação às 18h45 para um pequeno público, que ainda estava tímido e recém chegando ao evento devido ao horário. Em atividade desde 2006, a banda provou que mantém vivo o estilo skatepunk dos anos 90, com riffs rápidos e um toque original nas melodias e refrões. A apresentação durou pouco, mas agradou os fãs que aguardavam ansiosamente.

Em seguida foi a vez da The Fullblest, com uma energia estrondosa e um alinhamento de bases musicais impecáveis e bem ensaiadas. O grupo interagiu bem com a plateia, que começava a surgir e chegar cada vez mais próxima do palco. Tocaram algumas dos dois primeiros discos (Punk Technology e Short Controlled Bursts) e uma seleção de sons do novo álbum lançado este ano (Attack.Sustain.Decay), o qual foi bem recebido e mostrou um aperfeiçoamento na produção sonora da banda.

Não demorou muito e já recebemos os americanos de Chicago, Much The Same, com melodias perfeitamente trabalhadas atingindo o público em cheio. Tocaram alguns clássicos como a porradassa "The Greatest Betrayal" do seu último álbum lançado em 2006 (Survive), Stitches e se despedindo com a linda "What I Know". A banda está em processo de gravação de seu novo disco, que teve um pequeno atraso devido ao diagnóstico de câncer que o seu antigo guitarrista, Dan O`Gorman, recebeu este ano. Dan é um dos principais compositores deste disco e teve que ser substituído pelo atual John Feliciano.

Na sequência quem tomou a rédeas da noite foi a IGNITE com uma apresentação memorável e digna de uma breve possível volta em 2018, como disse o próprio vocalista, Zoltan Téglas. Formada em 1993, Ignite fez um espetáculo a parte com seu hardcore melódico, letras carregadas de consciência social e política. Em uma de suas pausas, Zoltan expressou sua indignação com a atual política americana e interagiu com o público, mandando aquele "FUCK DONALD TRUMP" ao atual Tio Sam do Primeiro Mundo. A banda tocou muitos clássicos de toda sua carreira, incluindo o hardcover de U2 "Sunday Bloody Sunday", que marcou muito bem sua trajetória.


Enfim, às nove horas da noite o público estava em êxtase total aguardando a atração mais esperada. Pela terceira vez em Porto Alegre, o Face To Face com certeza nunca mais irá esquecer desta cidade devido a energia extrema que os recebemos todas as vezes... esta, por vez, mais histórica ainda. Os gritos da multidão já alavancaram o grupo antes do início da contagem de "You've Done Nothing". A adrenalina foi tão forte que até o fotógrafo do Punkada Show teve que levantar seu equipamento para poder pular e cantar em sincronia com a galera.

"You've Done Nothing" nem havia acabado direito e os caras já encaixaram sequencialmente  "Ordinary" e "Bent But Not Broken", canção que embala a primeira faixa do último disco (Protection), de 2016, e que confirmou de vez a habilidade MONSTRUOSA de Scott Schifflet no baixo. Após estas três músicas seguidas, a banda decidiu dar uma pausa para se apresentar, deixando o público completamente eufórico e boquiaberto.

 
O baile seguiu a fogo e ferro com muitaaaa agitação, moshs sensacionais, roda punk e um inesquecível coral de aproximadamente 500 vozes comandadas pelo vocalista, Trever Keith, que se emocionou ao ver a reação de todos os presentes cantando juntos ao mesmo tempo. A euforia era tanta que sobrou até para as luzes do palco, que por três vezes teve que ser reparada devida aos moshs que a galera da Feitoria mandava. Tivemos até a participação memorável e especial do Badauí (vocalista) e Phill Fargnolli (guitarrista) do CPM 22 em "AOK". Quem conhece CPM 22 sabe o quão importante e histórico foi esse momento, pois o Face To Face é uma das principais influências do grupo.

Comparado ao tempo de show entre as outras bandas, Face To Face foi a que mais tocou. A energia era tanta que, após o término da apresentação, o público gritava pedindo a volta deles... e o pedido foi aceito. Voltaram e tocaram mais três músicas, encerrando com uma versão extensa de "Disconnected"."Depois dessa não temos dúvida nenhuma... Face To Face é a melhor banda de hardcore/punkrock de todos os tempos! Que venham mais três, cinco, dez vezes para o Brasil" - opinião do Punkada Show.

Quero agradecer primeiramente a você que participou, se interessou e leu até o final da matéria. É gratificante fazer esse trabalho por vocês. Depois quero agradecer ao Lucas, Jordan e toda a equipe de produção (Unrest, Red Sky e Audio Core) pela honra de poder participar de um evento tão fantástico quanto foi este. Que venha muitos outros shows assim por aqui.
Um abraço da equipe do Punkada Show e até a próxima WE ARE ONE TOUR!


 **Mais fotos em breve**

Fotos: Billi Addams e Dudu Lippstein
Texto: Billi Addams e Vanessa de Almeida